Um Período Diferente
O 1.º período chegou ao fim! E foi de facto o primeiro desta realidade onde a nossa vida é inserida! A pandemia que nos afeta obrigou a muitas mudanças! Mudanças nas pessoas, claro, mas pelas pessoas, nas estruturas e no seu funcionamento.
O Agrupamento de Escolas do Viso, assumindo as recomendações emanadas superiormente, tentou organizar os seus estabelecimentos com preocupações sanitárias que evidenciassem elevado grau de prevenção às infeções pelo coronavírus.
Daí, as diversas manchas de horário de funcionamento, os circuitos específicos de movimentação dos grupos e turmas nos espaços escolares, a redução do número de crianças e alunos em momentos de natural aglomeração, nomeadamente nos tempos de recreio e refeições, as mudanças na arquitetura das salas de aula, os gestos de assídua desinfeção e os reforçados alertas sobre o modo como se comportaria o Sars-cov2. Tudo, no seu conjunto, teve e terá a preocupação central em minimizar riscos e promover condutas de luta contra a covid19 que só pode ser combatida “de mãos dadas” nesta batalha alargada onde cada um é um soldado insubstituível.
A estratégia implementada conseguiu obter sucessos que ninguém pode questionar uma vez que os casos de contágio que foram sinalizados surgiram de ramificações indiretas, numa primeira fase e numa segunda fase foram devidamente confinados em função das “bolhas” criadas e assumidos com as orientações objetivas da Autoridade de Saúde. Consequentemente não foi necessário encerrar estabelecimentos (exceção e um de pequenas dimensões), limitando-se a isolamentos profiláticos de um número limitado de Grupos/Turmas ou a demarcados contágios diagnosticados que mereceram rápida intervenção da autoridade de saúde em função da positiva articulação promovida pelo AEViso.
O feito conseguido até aqui reflete o empenho de todos – as crianças e alunos que se esforçaram por cumprir as novas rotinas, os assistentes que elevaram o grau de atenção nos diversos ambientes, aos docentes que revelaram ser capazes de ampliar as suas tarefas diárias e até ir além das suas funções, aos pais e familiares que, entendendo as regras deste “novo normal”, foram capazes de ser ativos colaboradores.
Sabemos que a situação pandémica será ultrapassada! A esperança que nos deve animar é também caminho. Porém, não tenhamos nada garantido sem haver, de cada um, esforço e precaução permanentes.
A época festiva que vamos viver, intrinsecamente centrada na família e nos afetos, gera incentivos à sempre salutar proximidade física que neste contexto terá que ser reinventada. Os convívios e encontros familiares devem merecer preocupações acrescidas uma vez que as pessoas terão que evitar permanecer nos mesmos espaços durante muito tempo, introduzindo dinâmicas de proximidade-afastamento-arejamento que minimizem riscos e canalizem atenção específica para quem possa ter grau de imunidade baixo.
Todos somos soldados ativos e determinantes para que possamos ganhar esta batalha onde entrámos sem desejar. Centremos portanto o nosso desejo em contribuir para o surgimento de momentos de alegria.
Assim teremos todos Festas Felizes com Bom Natal e um esperançado Ano Novo.